A sexualidade deve ser
partilhada com a pessoa que se ama. Mas quando é imposta, é transformada num
verdadeiro pesadelo.

Todo o tipo de interesse
sexual que não se deseja é uma forma de violência. Podem ir de olhares que
“despem”, contactos corporais e chantagens ou promessas para receber favores
sexuais. Que as coisas sejam apresentadas com um cumprimento ou de “brincadeiras”,
isso não muda em nada a questão, do facto, de as pessoas se sentirem pouco à
vontade.
A maioria das pessoas
violadas conhecem o seu violador, ao início, pensa-se que é tudo fruto da
imaginação, mas muitas vezes não é, tem-se percepção de quando há uma aproximação
demasiado grande. As vítimas têm o direito de disser não, se não se consegue
reagir e se sente impotente, deve-se procurar alguém com que se possa confiar,
é muito importante não se fechar na dúvida e do medo. Muitas das pessoas que
pensam que não é nada e não procuram desabafar com alguém, acabam por ser
violadas.
As agressões por um desconhecido, também
acontecem, ocorrem frequentemente num parque de estacionamento, numa rua
deserta ou num local escondido e sem saída,
Quando o violador é conhecido pode ser um
vizinho, um familiar ou até um “amigo”. Normalmente as raparigas/mulheres optam
por guardar segredo, chegando até a guardar este segredo tão obscuro durante
toda a vida, sobre ao que foram sujeitas. Tendo vergonha, e até mesmo culpar-se
a si próprias do que aconteceu. No entanto, uma violação por uma pessoa que se
conhece é menos condenável que outra cometida por um desconhecido. Pelo contrário
as consequências psicológicas podem mesmo ser mais graves.
Quando a violação ocorre em crianças, a
maioria, não têm meios para se revoltarem, a violações causadas pelos amigos ou
familiares que as forçam a ter relações sexuais. Os abusos podem assim
perpetuar-se durante anos.

Estima-se que mais de metade dos casos de
violação que ocorrem não são denunciados.
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